Desde a derrota por 2 a 0 para o Ceará no Castelão, em Fortaleza, no dia 13 de setembro, o Flamengo vive uma espécie de inferno que só não é astral pois sua data de fundação é em novembro. De lá para cá os problemas que já não eram poucos, como a contusão do goleiro Diego Alves e a falta de acerto no método de jogo do técnico Domènec Torrent, se agravaram. Até treino foi cancelado por causa de cinzas de vulcão em erupção, em Guayaquil.
Como se não bastasse a histórica derrota por 5 a 0 para o Independiente Del Valle na última quinta-feira, seis jogadores do elenco testaram positivo para a Covid-19 no domingo, tendo que ser substituídos às pressas por atletas da base que estavam inscritos na Libertadores. No total, entre desfalques por causa da doença, lesões e suspensões, o Flamengo não contará com dez jogadores, sendo seis de seu time titular.
O time que entra em campo hoje às 19h15 no Estádio Monumental Isidro Romero Carbo, em Guayaquil, no Equador, contará com o reforço do lateral direito João Lucas, do zagueiro Natan e dos atacantes Guilherme bala e Rodrigo Muniz. Eles viajaram em voo fretado que vai trazer de volta para o Brasil os jogadores que testaram positivo para a Covid-19 (Diego Ribas, Filipe Luís, Isla, Bruno Henrique, Michael, Vitinho e Matheuzinho). O time ainda conta com a incerteza da presença de Gabigol, que teve lesão na coxa constatada em exame e iniciou tratamento. A chance do atacante entrar em campo é remotíssima.
Com seis pontos, o Flamengo é segundo colocado do Grupo A e faz a última partida fora de casa nesta fase. Uma vitória contra o Barcelona o deixará em situação mais tranquila para realizar em casa os dois últimos jogos da primeira fase (Independiente Del Valle e Junior Barranquilla).
Um resultado negativo, no entanto, pode fazer o time voltar do equador sem técnico, já que será difícil Domènec Torrent passar imune por mais uma derrota de um elenco estrelado e, consequentemente, caro. Principalmente diante de apresentações tão ruins.
