Sindicato dos professores quer esperar vacina para retomar aulas presenciais – Povo na Rua
         

Sindicato dos professores quer esperar vacina para retomar aulas presenciais

SINDICATO PROFESSORES VACINA

A um mês da volta às aulas na cidade do Rio, o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação defende que as atividades presenciais só sejam retomadas após a vacinação da população contra a Covid-19.

“Nós do Sepe defendemos que não é possível ter retorno das aulas presenciais até que todos nós, profissionais da Educação e comunidade escolar, que envolve os pais, as mães de alunos e também as crianças, sejamos vacinados. Não voltar antes da vacina porque a gente defende a vida de todos e todas”, disse Duda Quiroga, coordenadora do Sepe-RJ.

Segundo a Secretaria Municipal de Educação, em 2021, o ano letivo terá 202 dias — começa no dia 8 de fevereiro e termina em 17 de dezembro. Ainda segundo a secretaria, uma resolução permite tanto as aulas remotas como presenciais.

Em entrevista ao Bom Dia Rio, o secretário Municipal de Educação, Renan Ferreirinha, explica que um plano sanitário de volta às aulas deve ser divulgado em meados de janeiro e leva em consideração vários elementos, como o comportamento de alunos e profissionais em salas de aulas, nos refeitórios e durante o recreio.

Para tanto, está sendo feito um levantamento nas 1.593 unidades de ensino da cidade, segundo Ferreirinha.

“Estamos no processo de elaboração, junto com a Saúde, do nosso protocolo sanitário que será aprovado pelo comitê de especialistas de enfrentamento ao Covid-19 da Prefeitura do Rio”.

 

Entre as medidas analisadas estão:

-Qual deve ser o distanciamento ideal entre carteiras quando o aluno está com máscara ou sem a proteção;

-Quantas pessoas podem estar em sala de aula, levando em consideração a quantidade de janelas e de aparelhos de ar-condicionado;

-Como deve ser o funcionamento do refeitório;

-Como deve ser organizado o intervalo para o recreio.

O protocolo também deve trazer informações sobre um eventual rodízio de alunos, já que o número de profissionais nas unidades de ensino deve ser reduzido.