Depois de iniciar o processo de reabertura dos estádios para as torcidas, a Prefeitura do Rio voltou atrás. A presença do público, que estava permitida desde que atendendo o limite de 10% da capacidade dos estádios, voltou a ser vetada.
A nota técnica com a decisão foi publicada na tarde desta segunda. O principal motivo para o veto é o crescimento de casos de Covid-19 nos últimos dias. No último sábado, o estado registrou seu recorde de contaminações desde o início da pandemia: foram 12.417 registros em 24h.
A entrada da variante Delta no Rio também motivou o recuo da prefeitura, que chegou a permitir que o Flamengo recebesse 10% da capacidade do Maracanã para o duelo contra o Olímpia, do Paraguai, no dia 18, pela Libertadores (o confronto acabou sendo levado para Brasília). Na semana passada, o secretário municipal de saúde Daniel Soranz revelou que 45% das amostras de contaminados cariocas já apresentavam a nova cepa do coronavírus.
Neste momento, apenas jogos da Libertadores estão recebendo público, já que a Conmebol é a única entidade que deu aval para os clubes. O Fluminense chegou a propor, na última sexta, que a partida contra o Barcelona, do Equador, fosse usada como evento teste pela prefeitura. Mas a Secretaria Municipal de Saúde vetou.
O plano apresentado pelo Fluminense previa o uso de apenas 5% da capacidade do estádio. E não haveria venda de ingressos. As entradas seriam destinadas a 4.460 sócios convidados pelo clube, que exigiria comprovante da segunda dose da vacina contra Covid-19 e ainda se comprometia a cumprir uma série de condições.
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