Com a nova paralisação parcial das atividades econômicas no Rio para tentar frear a disseminação da covid-19, o Rio Ônibus estima que circulem menos 50% do volume atual de passageiros nas linhas, ou seja, 75% a menos do que um ano atrás. O sindicato informou ainda que a queda de receita estimada para esse período é de R$19 milhões.
As prefeituras do Rio e Niterói anunciaram, na tarde desta segunda-feira, as restrições que o dois municípios vão seguir durante o ‘superferiadão’ de dez dias – que está previsto para acontecer de sexta-feira (26) até o Domingo de Páscoa (4).
“O Rio Ônibus apoia todas as medidas de proteção à vida e à saúde. Ressaltamos que os ônibus são um serviço essencial, que passa por momento de total sufocamento financeiro, sem efetiva participação do Poder Público nos custeios operacionais, cada vez mais inviáveis às empresas por conta, principalmente, da brutal queda no número de passageiros”, explica Paulo Valente, porta-voz do Rio Ônibus.
O sistema estará em operação de acordo com às determinações da Prefeitura do Rio, assim como desde o início das recomendações de isolamento em março de 2020. Mesmo diante do desequilíbrio econômico e queda total de 50% no número de usuários, os ônibus do Rio de Janeiro, segundo o sindicato, não deixaram de transportar a população. Ao longo de mais de um ano de pandemia, foram menos 500 milhões de viagens realizadas e déficit de R$1,2 bilhão na arrecadação.