Ricardo Connti, ator, diretor e preparador de elenco, leva o curso ‘O Poder da Câmera’, na Cidade das Artes, com apoio de Marcelo Serrado, diretor artístico do local

Em tempos onde as câmeras deixaram de ser apenas para a arte e tornaram-se instrumento de reuniões online, aulas, consultas, divulgação de trabalho e entre outras funções, Ricardo Connti – ator, diretor com mais de 25 anos de experiência em televisão, teatro e cinema – ampliou as fronteiras de seu projeto “O Poder da Câmera”. O curso ganhou uma nova casa e chega à Fundação Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, através do apoio do diretor artístico, Marcelo Serrado. Ricardo e Marcelo já trabalharam juntos no filme “Crô” e no musical “Tom e Vinícius” e irão repetir a parceria. O curso estreia no dia 17 de agosto, onde fica até dezembro com turmas para todas as idades. “A princípio o curso foi elaborado para o desenvolvimento e preparação de atores, mas durante a pandemia se tornou um projeto mais amplo, desenvolvendo qualquer outro profissional que precisasse se reinventar. Quando falei sobre o curso ao Marcelo, ele logo abraçou a ideia, acolheu o projeto e levou até à Fundação, então surgiu o convite para o desenvolvermos na Cidade das Artes”, conta Ricardo, conhecido também por seu trabalho como preparador de elenco em sucessos como o especial de Natal da TV Globo, “Juntos a Magia Acontece”, que inclusive foi premiado em Cannes, e consultor para atores, como Jesuíta Barbosa em “Verão 90”. As aulas serão realizadas às terças e quintas, com turmas para crianças, jovens e adultos. Segundo Ricardo, as técnicas aplicadas com profissionais do audiovisual serão utilizadas para desenvolver profissionais de quaisquer áreas. “Forneceremos ferramentas para atuarem com desenvoltura, segurança na comunicação, foco, memorização, trabalho em equipe e uma exploração constante da criatividade, ampliada através da lente da câmera, do professor e do grupo”, diz. Já para crianças e jovens, o objetivo é otimizar todo o desenvolvimento pessoal, utilizando as artes dramáticas adaptadas à linguagem audiovisual. Ricardo explica: “o curso irá contribuir para desinibição, melhor comunicação, foco, memorização, trabalho em equipe e, também, na indução da criatividade”. Aulas especiais Uma vez por mês, até dezembro, será realizado um aulão gratuito para a comunidade com personalidades convidadas do audiovisual: “A proposta de um ‘Polo Cine – O Poder da Câmera’ na Cidade das Artes, traz a ideia de um espaço mais democrático de desenvolvimento à frente e por trás das câmeras. Com esses encontros mensais, vamos possibilitar à comunidade a troca de experiências entre alunos, professores e profissionais do ramo, contribuindo com o estreitamento da linguagem de câmera e com a realidade do mercado”, explica Ricardo. De profissional para profissional Para quem já trabalha com audiovisual ou está iniciando a carreira, “O Poder da Câmera” vai além de apenas ensinar técnicas artísticas. De acordo com Connti, o curso será um treinamento que permite a sensibilização, o desenvolvimento e o autoconhecimento do ator, derrubando mitos que afastam o artista do teatro de atuar em televisão e cinema. No mais, o preparador afirma: “Queremos estimular uma percepção mais completa das ferramentas disponíveis para que atores possam ser donos dos próprios projetos, desenvolverem seus curtas, séries, canais na internet, enxergando o audiovisual como uma forma mais democrática de expressão da sua fala”. De profissional para profissional Para quem já trabalha com audiovisual ou está iniciando a carreira, “O Poder da Câmera” vai além de apenas ensinar técnicas artísticas. De acordo com Connti, o curso será um treinamento que permite a sensibilização, o desenvolvimento e o autoconhecimento do ator, derrubando mitos que afastam o artista do teatro de atuar em televisão e cinema. No mais, o preparador afirma: “Queremos estimular uma percepção mais completa das ferramentas disponíveis para que atores possam ser donos dos próprios projetos, desenvolverem seus curtas, séries, canais na internet, enxergando o audiovisual como uma forma mais democrática de expressão da sua fala”.