Restaurante Dois de Fevereiro apresenta novidades criadas pelo Chef João Diamante – Povo na Rua
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Restaurante Dois de Fevereiro apresenta novidades criadas pelo Chef João Diamante

O Dois de Fevereiro, restaurante do produtor cultural Raphael Vidal no Largo da Prainha, cruza os sabores ancestrais da Bahia e da Pequena África do Rio a partir de agosto com o chef João Diamante. O cardápio criado por Diamante percorre os caminhos que transformaram sua ancestralidade em assinatura na cozinha.

Celebro minha ancestralidade como fundamento na cozinha de origem do Dois de Fevereiro. Vamos explorar ingredientes originários e regionais, que se encontram tanto no Rio quanto na Bahia, como o azeite de dendê e o leite de coco, com o meu olhar“, fala Diamante.

 

Para começar, entradas como Legumes tostados do dia (R$ 24,90); a Casquinha de Sardinha (R$ 21,90); e o Vinagrete de polvo com fatias de pastel frito (R$ 79), são algumas das opções inspiradas no mar de Jaguaribe em Salvador, onde o chef nasceu, e o morro do Andaraí no Rio, onde foi criado.

Do tacho, para compartilhar, sugestões que têm a gastronomia social como fundamento: Dois mini acarajés com caruru, vatapá e camarão, por Rosa Perdigão (R$ 35,); Coxinha de bobó (R$ 35); Bolinho de joelho de porco (R$ 32); e Croquete de rabada (R$ 33), servidos em porções de três unidades com vinagrete, por Luciana Castrioto.

Entre os pratos da culinária ancestral, tradição pelo olhar do chef baiano cria do Rio, destaque para as Moquecas, todas com banana da terra e lascas de coco, servidas com arroz, farofa de dendê e pirão – que podem vir com Peixe do dia (R$ 45 p/1 ou R$ 85 p/2); Peixe do dia com camarão (R$ 52 p/1 ou R$ 100 p/2); Peixe do dia, camarão, polvo, lula e mexilhão (R$ 65 p/1 ou R$ 125 p/2); e a vegetariana de Banana da terra e palmito (R$ 45 p/1 ou R$ 85 p/2). O Chef João Diamante também indica o Bobó de camarão com arroz e farofa de dendê (R$ 59 p/1 ou R$ 115 p/2); e o Baião de dois com carne seca desfiada, nata, linguiça, toucinho, queijo coalho e ovo estalado (R$ 40 p/1 ou R$ 78 p/2).

 

O chef faz na casa suas próprias salgas em cortes preparados com um hub de sal fino, pimenta do reino leite em pó, refrigeradas por 72h em 5ºC. Há opções como a Carne de sol de alcatra com maminha, com arroz, aipim manteiga, queijo coalho e cuscuz (R$ 47 p/1 ou R$ 92 p/2); e a Picanha de sol com arroz, aipim frito, queijo coalho, farofa da casa e vinagrete (R$ 65 p/1 ou R$ 125, p/2).

Servida de sexta a domingo e nos feriados, a famosa Feijoada do João Diamante não ficou de fora, com maxixe, abóbora, quiabo, costelinha, paio, carne seca, arroz, farofa da casa, torresmo, couve e laranja (R $45 p/1 ou R$ 85 p/2).

 

Sua originalidade está presente também em criações semanais de menus com couvert, prato principal e sobremesa (R$ 79), sempre leituras do chef na Pequena África do Rio. Uma das opções é o couvert de pão de milho, manteiga da casa com flor de sal, caldinho de sururu, chips de aipim e vatapá, o prato principal de Galinha com quiabo, canjiquinha cremosa com queijo e vinagrete de munguzá, e a sobremesa de cocada cremosa com farofa de paçoca. Para as próximas semanas sairá da sua cozinha ancestral um Camarão com chuchu com purê de limão e cebola crispy; e o Ragu de carne serena, cuscuz nordestino com manteiga da terra, vinagrete de feijão fradinho e queijo coalho.

 

Para finalizar, as sobremesas originais do chef são inspiradas nas ibejadas, referência infantil nas religiosidades afro-brasileiras, como o Bolo de coco molhado com sorvete de dendê, creme de milho e crocante de milho (R$ 35,); e a Torta mousse de chocolate com pipoca de caramelo (R$ 35,)

Seus pratos contam a história do João Diamante, baiano, nascido entre o rio e o mar de Jaguaribe, em Salvador, que vem ser cria do Morro do Andaraí no Rio de Janeiro e reencontra seu DNA em viagem pelo Benin, na África”, explica Vidal.

 

Segundo Diamante, é um prazer estar na Pequena África, ajudando a colocá-la na rota mundial da gastronomia ancestral.

Sempre quis estar na região da Pequena África. Agradeço ao Vidal pela oportunidade e convite. É um grande simbolismo estar em um local de extrema importância e de representatividade na história da diáspora africana. Quero ajudar, através da minha visibilidade, a trazer felicidade, através do turismo de gastronomia ao local onde houve muita tristeza para o meu povo preto“, finaliza Diamante.

 

Serviço:

Dois de Fevereiro

Rua Sacadura Cabral, 79 – Largo da Prainha – Rio de Janeiro

De Terça à Domingo das 12h às 17h

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