Entre tantas revelações que o relatório final da Polícia Federal trouxe, uma delas é o fato do Promotor de Justiça Homero das Neves Freitas Filho que foi o primeiro promotor do caso, ter sido promovido no decurso do caso, e após se aposentar ter se tornado em menos de um ano advogado de Rafael Luz Souza, conhecido como Pulgão. Miliciano que chegou a ser considerado suspeito no caso do assassinato da Vereadora.
Sob a condução de Homero Neves pouca evolução teve o caso de Marielle Franco e Anderson, segundo os investigadores da Polícia Federal.
No relatório final do caso, a Polícia Federal listou inúmeros inquéritos de homicídio cuja participação era do trio Rivaldo Barbosa, Geniton Araújo e do promotor Homero Neves, então titular da 23ª Promotoria Investigação Penal e Presidente da Central de Inquéritos que não tiveram solução, sendo os homicídios de Geraldo Antônio Pereira (PEREIRA); Haylton Carlos Gomes Scafura; Marcelo Diotti da Matta; Marcos Vieira de Souza (Falcon) e José Luis de Barros Lopes (Zé Personal).
Além da lista dos casos, a Polícia Federal substância a investigação juntando parte da sentença proferida pelo Juiz Bruno Rulière, no processo em que condenou os membros do escritório do crime a 13 anos de prisão, o magistrado extraiu peças e enviou ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e aos órgãos superiores de correição do MPRJ para que analisassem a conduta do Procurador aposentado, que segundo o Juiz agiu em omissão deliberada.
Homero Neves afirmou há época que não havia sido comunicado formalmente sobre qualquer procedimento, bem como, até o momento não se sabe de nenhuma medida tomada pelos órgãos de controle do MPRJ e do CNMP.