As polícias Civil do RJ e Federal (PF) procuram por mais integrantes da quadrilha de baloeiros que na noite da última segunda-feira (20) invadiu o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro e trocou tiros com agentes ao tentar recuperar um balão.
Dois homens foram presos — um deles ficou três horas escondido na mata do Galeão até ser capturado. As polícias afirmam que pelo menos 30 pessoas pularam as grades para reaver o artefato, que caiu em uma das pistas.
Quando um comboio das delegacias que operam no terminal chegou ao ponto da queda, houve intensa troca de tiros. Não houve feridos, e o balão não atingiu nenhuma aeronave. O artefato foi apreendido e será destruído. Os demais invasores fugiram.
Soltar balão é crime — bem como fabricar, transportar e vender. A pena vai a 3 anos de reclusão e multa.
O grupo que esteve no Galeão, porém, também vai responder por crimes contra o meio ambiente, por expor a perigo aeronave própria ou alheia e por associação criminosa com o agravante de bando armado.
Pouco antes das 23h de segunda-feira, câmeras de segurança do Galeão mostraram a chegada dos criminosos em carros, motos e até barcos. O circuito interno também registrou quando pelo menos 30 homens pularam as grades e invadiram o terreno do aeroporto, junto a uma das pistas.
Segundo a polícia, o balão tem 18 metros e foi solto no bairro de Vila Valqueire — a 16 km da queda.
De acordo com um dos presos, o grupo que conseguisse resgatar o balão receberia um prêmio: R$ 5 mil em dinheiro e um troféu.