Agentes da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) realizaram, hoje, megaoperação para coibir a venda de cigarros falsificados por grupos de milicianos, na Zona Oeste do Rio e na Baixada Fluminense. A ação foi fruto de uma investigação de dois meses, que detectou, pelo menos, 143 pontos de venda e um lucro mensal de R$12 milhões. Grande parte dos cigarros eram contrabandeados do Paraguai.
Batizada de “Malum Fumum” a operação contou com mais de 300 policiais, que atuaram em diversos bairros da capital, municípios da Baixada e do interior do estado. Duas pessoas foram presas em flagrante por desvio de material de saúde e outras 102 conduzidas à Cidade da Polícia, no Jacaré, na Zona Norte do Rio. Elas serão indiciadas por crime contra a economia popular. Após um laudo feito pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), também poderão responder por contrabando e receptação. Foram apreendidos ainda 783 mil cigarros e 40 máquinas caça-níqueis.
Quatro depósitos, dois na Pavuna, um em Mesquita e outro em Nova Iguaçu foram fechados. No bairro Chatuba, em Mesquita, além de cigarros falsificados, os agentes encontraram remédios e equipamentos médicos desviados do Hospital Municipal Moacyr do Carmo, em Duque de Caxias. Uma mulher identificada como a técnica de enfermagem Emília Marina da Costa, foi detida. Segundo o delegado, ela não foi capaz de comprovar a origem do material hospitalar.