Nova Iguaçu: moradores do bairro Chacrinha não aprovam mudança no trânsito – Povo na Rua
         

Nova Iguaçu: moradores do bairro Chacrinha não aprovam mudança no trânsito

Moradores do bairro Chacrinha, em Nova Iguaçu, não aprovaram as mudanças realizadas no trânsito da região, implementadas pela Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade Urbana.

Uma das mais movimentadas vias de Nova Iguaçu, a Avenida Governador Roberto Silveira, passou por uma mudança que modificou toda a vida do bairro, exclusivamente residencial, e que agora sofre os impactos do alto fluxo de veículos, incluindo ônibus e caminhões.

Agora, quem vem do Viaduto da Posse e deseja seguir para o Centro deve acessar a Rua Luís Carlos de Freitas, que também tem sentido único em direção à Rua Manoel Pereira Oliveira. Nesta via, por sua vez, os motoristas só podem seguir um sentido, da Rua Ernesto Francisco de Moura em direção à Avenida Governador Roberto Silveira.

Com as alterações, os ônibus e vans que fazem o transporte complementar de passageiros que trafegam pela Avenida Governador Roberto Silveira, sentido Centro, também estão seguindo itinerário: Av. Gov. Roberto Silveira, Rua Manoel Pereira Oliveira, Rua Ernesto Francisco de Moura, Rua Paschoal Paladino.

Insatisfeitos com a mudança que impactou negativamente o bairro, até então tranquilo, moradores da região fizeram uma manifestação bloqueando o acesso como forma de apelar ao prefeito de Nova Iguaçu, Rogerio Lisboa, para que repense a decisão e o trânsito na Rua Governador Roberto Silveira volte a ser como era antes.

Eles alegam que as ruas do bairro se transformaram num caos. Como são estreitas, não comportam o alto fluxo de veículos, principalmente de ônibus e caminhões, que quando passam, acabam arrebentando os fios de telefone e internet devido à altura. “Essa mudança está causando um transtorno imenso. Devido à pandemia, muitas pessoas estão em home office e as crianças com aulas online. Além do barulho, estamos ficando sem internet constantemente pois os caminhões quando passam arrebentam os fios. Não entendo o motivo dessa mudança. Não fomos ouvidos, não vimos nenhuma equipe da Prefeitura fazer um planejamento aqui. Foi uma mudança extremamente irresponsável e só nos leva a crer que foi feita sem nenhum critério e por pessoas que, no mínimo, não conhecem a cidade”, declarou uma moradora da Rua Manoel Pereira Oliveira, a mais impactada com a mudança.