Menino de 8 anos é baleado na cabeça enquanto brincava em Guapimirim – Povo na Rua
         

Menino de 8 anos é baleado na cabeça enquanto brincava em Guapimirim

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Diana Pires

Foi durante a brincadeira de pique-esconde que o menino Kaio Paixão de Souza, de 8 anos, foi atingido na cabeça, na Rua Vereador Moacyr Pimentel, no bairro Parque Fleixal, em Guapimirim, na Baixada Fluminense, na última sexta-feira. O menino está internado no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias. Ele foi operado e se recupera na Unidade de Tratamento Intensivo do hospital, com quadro estável.

Segundo Leandra Paixão, de 38 anos, tia de Kaio, os disparos começaram de repente, por volta das 18h30 de sexta-feira: “Ele estava brincando de pique e foi se esconder na outra rua. Foi coisa de minutos. Falaram: “Cadê as crianças?”. Ouvimos quatro tiros. As crianças correram e falaram que o Kaio tinha ficado. Quando a gente foi ver, ele estava sentado na calçada. Só queria a mãe, que estava trabalhando”.

Kaio também foi baleado no braço. O 34º BPM (Magé) foi acionado e a criança foi socorrida e levada para o Hospital municipal José Rabello de Mello, em Guapimirim. Em seguida, Kaio, foi transferido para o Hospital Adão Pereira Nunes.

Leandra disse ainda que o bairro é tranquilo, mas, neste ano, surgiu um ponto de venda de drogas no local conhecido como Beira Linha, próximo a uma passagem de nível e perto de onde Kaio foi atingido: “As crianças sempre brincam aqui na rua, de pique, jogam bola, brincadeira de criança. Mas ali, na Beira Linha, está virando foco de venda de drogas, desde o início do ano. Mas tiroteio não costuma acontecer”, disse.

De acordo com informações da 67ª DP (Guapimirim), as investigações estão em andamento. Diligências estão sendo realizadas para esclarecer as circunstâncias do caso. Segundo moradores, os tiros vieram do lado oposto da passagem de nível em direção à rua onde Kaio brincava. Agora, a família quer respostas e justiça; “Queremos saber como isso aconteceu com uma criança inocente. Queremos respostas. Agora a gente que virou prisioneiro e os bandidos estão soltos”, afirmou.