Justiça concede direito de resposta a Dr. Serginho contra Magdala – Povo na Rua
         

Justiça concede direito de resposta a Dr. Serginho contra Magdala

A Justiça Eleitoral concedeu, nesta terça-feira (24), direito de resposta ao deputado Dr. Serginho (PL), candidato a prefeito de Cabo Frio, contra a atual prefeita e postulante à reeleição, Magdala Furtado (PV). O motivo é uma acusação de que Serginho teria empregado servidores fantasmas.

De acordo com a defesa da coligação “Cabo Frio vai melhorar”, de Dr. Serginho, a acusação aconteceu durante um programa eleitoral de Magdala. Teria sido veiculado que o candidato do PL teria empregado esses servidores quando era secretário estadual de Ciência e Tecnologia do Rio.

O Juízo da 96ª Zona Eleitoral de Cabo Frio concedeu o direito de resposta. Na sentença, destacou que as acusações foram feitas com base em uma reportagem jornalística, no entanto, a peça de Magdala não teria se restringido a comentar a notícia, mas também tentou vincular Dr. Serginho à prática de um ato ilícito.

“Todavia, outra é a situação quando, além de abordar fatos noticiados pela mídia, é imputado ao candidato adversário, ainda que indiretamente, a prática de ato ilícito, o que ocorreu, tendo em vista que a propaganda em questão não se restringiu apenas a abordar fatos passados divulgados na mídia”, diz parte da decisão.

A sentença dá prazo de 48 horas para que Magdala publique o direito de resposta no mesmo veículo, espaço, local, página, tamanho, caracteres e outros elementos. Além disso, também estabeleceu prazo de 24 horas para que Dr. Serginho apresente o conteúdo da resposta que pretende veicular, em cartório.

Campanha pega fogo

A corrida pela prefeitura está cada vez mais quente em Cabo Frio. Na última quinta (19), uma operação da Polícia Civil apreendeu diversos panfletos impressos com acusações a Dr. Serginho. Os folhetos teriam o CNPJ da candidatura à reeleição de Magdala Furtado.

No dia seguinte, sexta-feira (20), fiscais do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) cumpriram busca e apreensão em endereços de campanha da prefeita. Os fiscais estiveram em três endereços ligados à candidata, dois na área central de Cabo Frio e outro em Unamar, no segundo distrito de Tamoios.

Em uma rede social, a prefeita se defendeu e classificou as ações como “violência política”: “Esse material veiculava reportagens já publicadas nos meios de comunicação onde demonstrava a ligação do meu adversário com funcionários fantasmas. Uma atitude que reafirma a violência política contra mim”.