Terezinha da Conceição, de 80 anos, e Dulcinea da Silva Lopes, 59 anos, receberam as doses de CoronaVac aos pés do Cristo Redentor. Ato simbólico marcou o começo da distribuição das vacinas.
Terezinha foi acolhida pela prefeitura em 2015. Ela estava em situação de vulnerabilidade e risco social, pois sua casa foi demolida pela Defesa Civil. A residência, no Bairro Santo Cristo, na Zona Portuária, não tinha saneamento básico e estava próxima à ribanceira. Ele beneficiária do Beneficio de Prestação Continuada (BPC). Não possui filhos e nunca foi casada. Ela faz parte do projeto do município do Rio de Janeiro chamado de “Agente experiente”.
Já Dulcinea trabalha na linha de frente do combate à Covid-19 há 8 meses. Ela é técnica de enfermagem do Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, unidade de referência da Prefeitura do Rio no tratamento da doença. Ela também trabalhou por 8 anos como agente comunitária de saúde.
Essa primeira remessa vai imunizar, nas contas do Ministério da Saúde, 232.521 fluminenses dos seguintes segmentos: trabalhadores da Saúde; pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas (em asilos ou abrigos); pessoas com deficiência institucionalizadas (internados) e; indígenas e quilombolas em terras próprias. Esse grupo vai receber duas doses, com intervalo de duas ou três semanas.