Helga Nemetik: em “Karaoke – o Monólogo”, atriz fala sobre a peça e das trilhas sonoras que marcaram a sua trajetória pessoal

  Sol, tranquilidade e conexão, direta, com a natureza: um clima perfeito e agradável para Helga Nemetik. A atriz pegou a estrada e seguiu ao Portobello Resort & Safári, em Mangaratiba (RJ), onde passou o primeiro final de semana deste inverno. Durante a estadia, fez passeios ao mar, curtiu a Villa da Praia, e, ainda, dançou quadrilha no Arraiá. Para Helga, momentos magníficos e felizes, que se tornaram inesquecíveis em sua memória.

  De volta, Nemetik já se despede, por hora, de “Karaoke – o Monólogo”, um espetáculo em que quatro mulheres, interpretadas por ela, cantam músicas que consideram trilhas sonoras de suas vidas. E nesta quinta (29), é o último no Reduto, em Botafogo, na Zona Sul do RJ. “Karaokê vai parar um pouquinho, pois virá Cássia Eller: o musical entre julho e agosto, e, depois, me preparo para Beetlejuice, que estreia em outubro. Quero continuar o Karaokê, nesses espaços de tempo. Mas, uma nova temporada em 2023, acho meio difícil”, explica.

  Helga lembra que para essas apresentações, ensaiou por dez dias. “É um monólogo e para que saia do papel, depende, apenas, de mim e do diretor. Decorei o texto e logo, os ensaios começaram. É a primeira vez que atuo em um e tem sido bem desafiador. Um processo meio solitário, principalmente, nos ensaios. Em cena, a plateia é fundamental: suas presença, gargalhadas, seus comentários, os aplausos. A reação dos espectadores é o meu combustível para que eu mude de uma personagem a outra”, acrescenta.

   Muito além de “se doar” a alguns papéis para essa peça, Helga precisou embarcar no mundo da música. E esse talento, descoberto em participações em Popstar e Show dos Famosos, exibidos pela TV Globo, ajudou bastante. Fora do cenário, a jornada dela é composta por bandas e cantores, de sucesso. “A fase da infância, por exemplo, foi embalada por Elis, Betânia e Gal. No entanto, escutava Madonna, Michael Jackson e o disco Saltimbancos, de Chico Buarque. Na adolescência, morava no colégio interno, época marcada, para mim, por Legião Urbana, The Cranberries, Alanis Morissette. Em Londres, Radiohead, Coldplay e assim, sucessivamente. Hoje, dependendo do estado de espírito, opto por aquilo que alimenta a minha alma, naquele instante”, finaliza.