Fluminense volta suas atenções para Libertadores com o desafio de acelerar seu ritmo – Povo na Rua
         

Fluminense volta suas atenções para Libertadores com o desafio de acelerar seu ritmo

A contagem regressiva do Fluminense para mais um jogo na Copa Libertadores exigirá fôlego de sobra ao elenco. Depois de usar força máxima no jogo de ida no empate em 1 a 1 com o Flamengo, pela final do Carioca o técnico Roger Machado tenta conciliar a plena recuperação dos atletas com a missão de derrotar o Junior Barranquilla (COL) e tomar o rumo da próxima fase. Inclusive, no aspecto emocional.

 

O Fluminense aperta o passo em busca de achar seu momento ideal no confronto com o Junior Barranquilla, hoje, no Maracanã. É uma grande chance de dar o salto na Copa Libertadores.

 

“A gente volta novamente para a Libertadores. Recupera a energia mental e foca nesse resultado que nos dará a vaga”, afirmou o comandante.

Um dos desafios é aguçar o poderio ofensivo do Tricolor das Laranjeiras. No Fla-Flu, a equipe só encontrou ímpeto quando a linha de frente foi toda modificada.

Roger Machado não esconde que a velocidade é um aspecto visto como fundamental para sua equipe. A intensidade da linha de frente tricolor na etapa final do Fla-Flu do último sábado (municiada por Cazares e formada por Luiz Henrique, Abel Hernández e Caio Paulista) indicou como o Fluminense pode surpreender os adversários em diversas formas.

“Eu costumo dizer que o jogador da frente precisa estar com a perna rápida e sempre procurar colocar o pé na bola. E cobro muito as questões defensivas desses quatro jogadores da frente porque entendo que eles mesmos irão se favorecer quando a gente consegue fazer uma pressão adequada ali na frente”, afirmou.

A outra alternativa é contar com o faro de gol de Fred, ao lado dos aguerridos Gabriel Teixeira e Kayky. Além disto, colocar Nenê como responsável por distribuir as jogadas. Já Cazares deixou um bom presságio no Fla-Flu.

É inegável que o Tricolor das Laranjeiras agora dispõe de um leque maior de opções. Porém, cabe a Roger Machado acabar com o estigma dos “dois tempos distintos” que vem rondando a equipe.

“A gente vai alternando e buscando pegar o melhor momento de cada jogador, para que consiga ter uma evolução como equipe”, declarou.