Um dia depois da missa de sétimo dia de Laíla, a família do diretor de carnaval morto no último dia 18 por complicações da Covid-19, enfrenta mais uma perda para a doença. Denize da Silva Ribeiro, de 56 anos, filha do carnavalesco e que havia sido internada dois dias antes dele, morreu na noite do último domingo, conforme confirmou a mãe dela, Marli da Silva Ribeiro. A viúva de Laíla contou que Denize era dona de casa e não se envolvia com o carnaval, do qual gostava apenas como foliã. Ela morava em São Paulo e se transferiu para o Rio em dezembro para ficar mais perto da família. Denize ainda não tinha se imunizado contra o coronavirus, porque começou a sentir os primeiros sintomas da doença na véspera de tomar a primeira dose da vacina. Denize, que tinha comorbidades — sofria de bronquite e asma —, já estava no hospital quando o pai morreu. Ela tinha sido internada dois dias antes. Primeiro no Hospital Municipal Evandro Freire, na Ilha do Governador, no dia 13 de junho. Um dia depois foi transferida para o Hospital Municipal Ronaldo Gazzola, onde se encontrava.
Laíla, que morreu aos 78 anos, era uma das principais referências do carnaval carioca, com passagens pela como a Beija-Flor de Nilópolis, Salgueiro, Vila Isabel, União da Ilha e Unidos da Tijuca. Denize tinha um filho de 17 anos
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