Diana Pires
A família de um jovem que foi preso em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, afirma que ele estava trabalhando em Copacabana, na Zona Sul do Rio, na hora que o crime aconteceu. Jefferson Guedes Carolino, de 28 anos, foi detido acusado de um assalto que aconteceu em 2015.
Ele foi preso quando trabalhava na UPA Pediátrica Dr. Walter Garcia Borges. Na última sexta-feira (11), parentes e amigos foram até o presídio em Benfica, na Zona Norte da capital fluminense, para protestar contra a prisão.
Jefferson é acusado de participar de uma saidinha de banco na cidade de Itaboraí, na Região Metropolitana. O crime teria acontecido no dia 29 de maio de 2015. O mandado de prisão é do mesmo ano.
A família de Jefferson afirma que ele foi preso injustamente. No dia do crime, ele estaria trabalhando em uma farmácia de manipulação em Copacabana. Um documento apresentado pelos parentes mostra que o profissional trabalhava na Officelab Farmácia de Manipulação como caixa de loja. A folha de ponto tem o registro de presença no dia do crime entre 9h e 18h48.
Ainda de acordo com a família, o despacho do juiz para decretar a prisão afirma que uma das vítimas do crime fez o reconhecimento do suposto criminoso por foto em rede social. “Foi engano, meu filho não é disso. Meu filho tem 28 anos, mora comigo, é trabalhador”, disse a mãe de Jefferson.
Em nota, a Polícia Civil afirmou que Jefferson foi reconhecido pelo proprietário de um restaurante assaltado.
A Prefeitura de Duque de Caxias confirmou que ele é contratado e que presta serviços para a UPA pediátrica. A farmácia Officelab confirmou que Jefferson estava trabalhando na hora do crime.
Na tarde de sexta, Jefferson foi transferido para o Presídio Tiago Teles de Castro Domingues, em São Gonçalo. O advogado da família afirma que vai pedir a revogação da prisão preventiva. “Eu pretendo lutar até encontrar a liberdade do meu filho”, disse a mãe.