O relatório da Polícia Federal do caso Marielle Franco tornado público hoje, mostra que os mesmos executores de Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, haviam sido contratados para executar a ex-presidente do GRES. Salgueiro, Regina Celi, mas segundo os depoimentos, o contratante seria o contraventor Bernardo Bello, não havendo conexão com os irmãos Brazão.
No relatório é descrito pelos executores que o até o carro clonado, o veículo GM/Colbat prata que foi usado na perseguição e assassinato da Vereadora e seu motorista, também seria usado para matar Regina Celi ou vice-versa, apenas com um jogo de placa diferente e que já estava confeccionado.
Em depoimento, o assassino e ex-pm Ronnie Lessa afirma que aproveitaram tudo para executar os dois crimes, inclusive, as atividades de monitoramento das duas vítimas, o que foi comprovado pela Polícia Federal ao cruzar os dados de GPS dos veículos, dos telefones dos criminosos e das vítimas nos locais, dias e horários apontados pelo delator.
No caso de Regina Celi, Ronnie Lessa afirmou em um depoimento, que consta na página 123 do relatório que ele e Suel chegaram a seguir, e aguardar Regina Celi na Quarta-Feira de Cinzas, durante a apuração do carnaval de 2018, porém no encerramento do evento perderam o alvo de vista, o que impossibilitou a execução da Presidente da Escola de Samba naquele dia.
Além disso, a Polícia Federal encontrou também pesquisas realizadas pelos criminosos pelo site CCFácil, ferramenta usada para serviços de proteção ao crédito e que fornece endereços registrados nos nomes das pessoas, e nos casos Ronnie Lessa pesquisou os números de CPF da vereadora Marielle Franco, de sua filha Luyara, e de igual forma pesquisou também na mesma plataforma os dados de Regina Celi e do casal de filhos da ex-presidente da agremiação carnavalesca.