O governador em exercício do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, apresentou na manhã de ontem (15) o plano de contingência para uma ação integrada de resposta dos órgãos públicos a emergências causadas por chuvas intensas. Segundo Castro, a ideia é adotar uma postura preventiva para evitar a gravidade dos efeitos dos temporais.
O projeto de combate aos efeitos dos temporais no estado conta com R$ 280 milhões em recursos.
De acordo com coronel Leandro Sampaio Monteiro, secretário de Estado de Defesa Civil (Sedec-RJ) e Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros do RJ, o estado conta com 212 sirenes de alertas de risco ativas e deve ter mais 70 em operação até a próxima sexta (18) como parte do plano.
Sirenes que estavam inoperantes em 13 cidades do RJ desde 2017 voltaram a funcionar, segundo o secretário, nos seguintes municípios:
São João de Meriti, Duque de Caxias, Queimados, Magé, São Gonçalo, Petrópolis, Teresópolis, Nova Friburgo, Cachoeiras de Macacu, Areal, Barra do Piraí, Barra Mansa e Bom Jardim.
Cláudio Castro destacou que o sistema só funcionará plenamente com a ação integrada.
“Não é o plano de uma secretaria só, de um órgão só. É um plano estadual para que possamos minimizar os impactos da chuva na vida do cidadão”, afirmou o governado em exercício.
O plano prevê a ampliação dos canais de informação para que a população seja comunicada sobre riscos de desastres e conta com informações que serão enviadas por Whatsapp, Telegram e SMS (Confira abaixo).
Um site também detalha as ações da Defesa Civil e conta com informações meteorológicas atualizadas.
Caderno de recomendações aos municípios
O governo do estado produziu um caderno de recomendações que será entregue aos 92 prefeitos do Rio. Ele possui recomendações do que pode ser feito pelo poder municipal para reduzir os riscos de desastre e melhoria da ação das defesas civis municipais.
“Será entregue também um check list municipal, de coisas que o administrador público precisa para entender e integrar a redução dos riscos de desastre às demais políticas públicas”, afirmou o coronel Alexandre Silveira de Souza, superintendente operacional de Defesa Civil.