Deputada Flordelis tenta fazer campanha para candidato em Nova Iguaçu, mas é rejeitada

A deputada federal Flordelis, afastada do PSD, não pretende abandonar a política tão fácil, mesmo sendo acusada pela Polícia Civil de ter sido a mandante da morte de seu esposo, o pastor Anderson do Carmo. “Quero mandar um abraço grande para o Carlos Augusto. Ele é pré-candidato lá em Nova Iguaçu, então representa Nova Iguaçu. Carlos Augusto, do PSD, ele é delegado de polícia. Carlos Augusto, Deus te abençoe”, diz a pastora em vídeo que circula nas redes sociais, obtido pelo O Globo.

Questionado pelo jornal sobre o suporte da correligionária, Augusto, que também é deputado estadual, detonou a colega. “Repudio qualquer apoio desta senhora, ainda mais que nem mesmo a conheço”, afirmou. “Ela está se metendo nas candidaturas do Partido e isso chega a ser ultrajante. Deve estar com problemas na cabeça, ou algo parecido. Deve ser louca”, completou.

A deputada terá que usar tornozeleira eletrônica após o Ministério Público alegar que a Justiça tem tido dificuldade de localizar Flordelis para intimá-la nos autos do processo.  A defesa da deputa Flordelis (PSD-RJ) pediu, na última quarta-feira (23), ao Supremo Tribunal Federal (STF) que suspenda a ordem da Justiça do Rio de Janeiro que determinou que ela use tornozeleira eletrônica. A decisão foi tomada no último dia 18. Pela determinação, Flordelis deve ser monitorada e ficar em recolhimento domiciliar das 23h às 6h.