Um dos clubes que mais pregou cautela com o retorno do futebol em meio à pandemia do novo coronavírus, o Fluminense manteve o seu posicionamento e preferiu se precaver com Fred. O camisa 9 testou negativo para Covid-19 na última quinta-feira e poderia ter sido relacionado normalmente para partidas de acordo com o protocolo da CBF. Porém, sua esposa foi diagnosticada como infectada, a diretoria afastou o centroavante do jogo contra o São Paulo no último domingo e repetiu uma medida já adotada antes com Wellington Silva.
O caso de Wellington Silva foi idêntico e serve de exemplo internamente para a situação atual de Fred. Em junho, na época da volta aos treinos presenciais, o atacante também teve a esposa infectada e relatou ao clube. Mesmo tendo testado negativo, o jogador foi afastado para cumprir o período de isolamento e perdeu os seis primeiros dias de atividade no CT Carlos Castilho. Ele voltou a treinar no dia 25 e por isso não foi relacionado para a partida do dia 28 contra o Volta Redonda.
Wellington fez ainda mais dois testes antes de ser reintegrado ao elenco, dando negativo em ambos. Ele voltou a jogar no dia 2 de julho, quando foi titular no empate por 0 a 0 com o Macaé no Moacyrzão. E seguiu atuando normalmente até o dia 12, quando testou positivo para o vírus e perdeu as finais da Taça Rio e do Carioca, retornando só dia 24, depois de curado. Por mais que pareça, não dá para dizer se a contaminação do atacante teve relação com a da esposa e nem quando aconteceu.
Fred está confinado em seu apartamento no Rio de Janeiro, onde chegou a postar um vídeo comemorando o gol de Wellington Silva contra o São Paulo, e vem recebendo acompanhamento do departamento médico do Fluminense. Ele ainda passará por novos testes de Covid-19 para ser liberado para os treinos e, pela política do clube, vai continuar fora de combate no clássico contra o Flamengo amanhã, às 21h30 (de Brasília), no Maracanã, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro.
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