O presidente Alexandre Campello protocolou na última quarta-feira um pedido para que o Ministério Público do Rio de Janeiro auxilie na realização das eleições do Vasco, marcada para 7 de novembro. O dirigente confirmou oficialmente nessa semana que tentará a reeleição. Segundo Campello, a busca pelo auxílio do MP/RJ se dá por conta do conturbado processo eleitoral e pela “falta de isenção das pessoas que participaram do processo”. O dirigente citou nominalmente o presidente da Assembleia Geral do Vasco, Faus Jassus, o Mussa.
“Já protocolamos pedido para que eles acompanhem esse processo para dar tranquilidade e isenção no processo que percebemos que não existe. Foi feito hoje (quarta). Espero que seja positivo, uma vez que é algo de interesse público, que envolve milhões de torcedores. Espero que o MP acate nosso pedido e tome a frente de processo, até para que mais à frente isso não resulte em um sem número de processos”, disse Campello.
“Diante de tudo o que está acontecendo, dessa insegurança, já com judicialização por parte de algumas pessoas, para que tenhamos uma eleição limpa, pedimos que o MP intervisse nesse processo, devido acompanhamento para que haja lisura”. O presidente do Vasco seguiu apontando erros no processo eleitoral. “Temos trabalhado para que seja um processo limpo. Fizemos o recadastramento, anistia com mais de dois anos antes da eleição para quem quisesse pagar. Estava aberto para qualquer um, não foi algo dirigido”. “No momento que a gente avalia a lista o clube tem uma empresa, que faz esse controle, gera relatório, publicamos mensalmente a lista de sócios no site. Fizemos uma lista com sócios adimplentes e recadastrados, todos os sócios que preenchiam os critérios para eleitores”.