O estádio Mané Garrincha foi descartado como palco da final do Carioca entre Flamengo e Fluminense. A decisão foi tomada em consenso entre a Ferj e os clubes, na manhã de ontem.
Para a desistência de mudar de sede foram consideradas dificuldades logísticas, além de o gramado não estar preparado. Pesou ainda o descontentamento do Fluminense que, desde que o assunto veio à tona, se posicionou contra a presença de torcedores no estádio.
Na segunda-feira, a Ferj e o Flamengo cogitaram a possibilidade de realizar o segundo jogo da final do Campeonato Carioca em Brasília, com a expectativa de que fosse liberada a presença de público no Mané Garrincha, já que as autoridades sanitárias do Rio proibiram a entrada de torcedores no Maracanã, em razão da pandemia de Covid-19.
A tendência é que desta vez não haja convidados assistindo ao jogo, para evitar conflitos com a Prefeitura. No primeiro jogo da partida, 148 pessoas, além de dirigentes e delegações, estiveram nas arquibancadas como convidados. No dia seguinte, a Secretaria Municipal de Saúde aplicou uma multa aos administradores do Maracanã.
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, chegou a confirmar o interesse de receber a partida. Mas, ontem, afirmou que o gramado do estádio Mané Garrincha não teria condições de receber a final do Carioca.