Bombeiro que atropelou e matou ciclista tem histórico de violência contra mulheres – Povo na Rua
         

Bombeiro que atropelou e matou ciclista tem histórico de violência contra mulheres

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O capitão do Corpo de Bombeiros, João Maurício Correia Passos, de 36 anos, acusado de atropelar e matar o ciclista Cláudio Leite da Silva, de 57 anos, na madrugada de ontem, na Avenida Lúcio Costa, na altura do Posto 10, no Recreio dos Bandeirantes,foi preso na manhã de ontem, por agentes da Corregedoria Interna do Corpo de Bombeiros. O acusado confirmou na 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes) que estava dirigindo e que atropelou o ciclista, mas negou que estivesse bêbado do momento do acidente.

No entanto, um vídeo que circulou ontem mostra João Maurício portando garrafas de bebidas e dançando, demonstrando possível embriaguez momentos antes do acidente.

Segundo o delegado Alan Luxardo, após atropelar o ciclista, o João Maurício fugiu para a casa de um amigo na Rua Professora Souza Leão, a um quilômetro do local do crime. O Hyundai HB20 que o bombeiro dirigia não poderia estar circulando pelas ruas. Segundo o Detran, o último licenciamento do automóvel é datado de 2018. Ou seja, há mais de dois anos o carro está com a documentação irregular

O capitão do Corpo de Bombeiros foi absolvido por falta de provas em 2018, segundo a Justiça, em acusação de agressão. Porém, na última terça-feira, o oficial voltou a ser preso após ter agredido a tapas e tentado estrangular a esposa, a cadeirante Cristina Marcelino do Nascimento Passos na casa onde eles moram, no Méier, Zona Norte do Rio. Preso, o homem foi levado para a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica. No dia seguinte, a juíza Ariadne Villela Lopes determinou a imposição de medidas cautelares e determinou a soltura do militar. O capitão também está proibido de “manter contato com a suposta vítima pessoalmente ou por qualquer meio de comunicação, notadamente, mensagens de WhatsApp, SMS, telefonemas e e-mails, bem como proibição de se aproximar da vítima mencionada, por menos de 500 metros, até que seja proferida sentença”. Por fim, a Justiça determinou que 30% do salário de João deveriam ser destinados à sua esposa.