Diana Pires
A Secretaria de Estado de Saúde informou que o Hospital de Campanha de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio começou a ser desmobilizado ontem. Segundo a pasta, a decisão foi após a liminar sobre a unidade hospitalar ter sido cassada na última terça-feira. Os equipamentos removidos serão destinados a unidades municipais e da própria rede estadual. Segundo a pasta, atualmente, não há pacientes internados no hospital e desde meados de junho, vem sendo registrada uma queda na ocupação de leitos e decrescentes notificações de casos e óbitos por coronavírus no estado.
O planejamento de fechamento ou reabertura de leitos para tratamento da covid-19 se baseia em análises técnicas diárias dos dados epidemiológicos da doença no estado e da demanda por leitos de internação.
Ainda segundo a SES, hão há previsão de data para liberar totalmente o espaço, a desmontagem completa ainda não tem cronograma anunciado. Foi feita apenas a desmobilização da unidade.
Com apenas cinco leitos ocupados, o Hospital de Campanha Lagoa-Barra, no Leblon, na Zona Sul do Rio, também vai fechar as portas. Em quatro meses de funcionamento, a unidade, que é uma parceria público-privada, chegou a receber 742 pessoas com Covid-19 durante a pandemia do novo coronavírus. Entre elas, 680 pacientes ocuparam a UTI.
A estrutura do Hospital de Campanha Lagoa-Barra foi montada no terreno do 23º BPM (Leblon). A construção foi comandada pela Rede D’Or, que pagou R$ 40 milhões, além da empresa liderar a operação da unidade. Ao todo, foram investidos R$ 60 milhões no hospital de campanha.
O restante do valor foi financiado pelas empresas Bradesco, Lojas Americanas, Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis e Banco Safra.