A Prefeitura do Rio prometeu multar quem não seguir as regras de restrição para o réveillon.
Quem for pego em aglomeração terá de pagar R$ 15 mil. Se estiver sem máscara, mais R$ 15 mil.
“As pessoas responsáveis serão infracionadas, e a multa é gravíssima”, pontou Flavio Graça, superintendente da Vigilância Sanitária.
“Alertamos que não promovam esse tipo de atividade”, emendou.
Ontem 29), no calçadão de Copacabana, havia inúmeras pessoas sem máscaras de proteção.
O município decidiu estender para toda a orla da cidade, do Leme ao Pontal, os bloqueios na noite do réveillon, de quinta (31) para sexta-feira (1º).
As medidas já previstas para Copacabana agora valerão para as praias da Zona Sul (a partir do Leme) e até o Recreio e foram publicadas em uma edição extra do Diário Oficial desta segunda-feira (28).
Na semana passada, o prefeito em exercício do Rio, vereador Jorge Felippe (DEM), já havia determinado o fechamento dos acessos a Copacabana, tradicional palco da tradicional festa da virada, que foi cancelada, e proibiu a queima de fogos e equipamentos de som na orla.
Durante entrevista coletiva com representantes da prefeitura para anunciar as medidas, na tarde desta segunda, Alexandre Cardeman, chefe-executivo no Centro de Operações Rio (COR), disse que as medidas foram decididas em memória e respeito aos mais de 190 mil mortos no Brasil.
“Precisamos dar um recado duro e direto para a população (…) O plano e o decreto são muito mais uma ferramenta para mitigar aglomerações e comemorações com grandes quantidades de pessoas. O que queremos passar nesse momento, independente das restrições criadas, é que depende muito de cada um de nós. Faça uma virada consciente e fique em casa.”
“Não há imagem melhor do que a orla vazia e a Praia de Copacabana sem ninguém para que possamos homenagear a todos que se foram (…) Quem insistir em deslocar sem necessidade poderá, sim, enfrentar transtornos e poderá ficar em situação de desconforto. Por isso, a recomendação é: fique em casa”, disse Cardeman.
Quem resistir às restrições poderá ser multado e os estabelecimentos podem ser fechados, segundo representantes da prefeitura.
Resumo das proibições:
Acesso à praia para quem não mora nos bairros (exceto pedestres)
Estacionamento na orla e ruas do entorno
Festas e equipamento de som na orla
Queima de fogos
Barraqueiros em pontos fixos
Circulação de ônibus, micro-ônibus e vans de fretamento
As medidas foram tomadas após o aumento do número de casos e mortes por Covid-19 nas últimas semanas no Rio de Janeiro. Já foram registradas quase 25 mil mortes pela doença no estado, mais da metade na capital.
Apenas veículos de moradores com comprovantes de residência, de hóspedes de hotéis com comprovante de reserva e de trabalhadores de estabelecimentos comerciais com crachá funcional vão poder passar pelos bloqueios, de acordo com a prefeitura.
Os quiosques podem funcionar, mas sem música, sem “cercadinho” e sem cobrança de ingresso. Ambulantes individuais com permissão vão poder trabalhar, mas barraqueiros estão proibidos das 20h de quarta-feira (30) às 6h de sexta (1º).
Também dentro desse pacote de restrições, o metrô anunciou nesta segunda-feira que no dia 31 as linhas vão parar de circular às 20h. É a primeira vez, desde 1998 — quando o metrô chegou a Copacabana —, que não haverá operação na virada.
Durante entrevista coletiva com representantes da prefeitura para anunciar as medidas, na tarde desta segunda, Alexandre Cardeman, chefe-executivo no Centro de Operações Rio (COR), disse que as medidas foram decididas em memória e respeito aos mais de 190 mil mortos no Brasil.
“Precisamos dar um recado duro e direto para a população (…) O plano e o decreto são muito mais uma ferramenta para mitigar aglomerações e comemorações com grandes quantidades de pessoas. O que queremos passar nesse momento, independente das restrições criadas, é que depende muito de cada um de nós. Faça uma virada consciente e fique em casa.”
“Não há imagem melhor do que a orla vazia e a Praia de Copacabana sem ninguém para que possamos homenagear a todos que se foram (…) Quem insistir em deslocar sem necessidade poderá, sim, enfrentar transtornos e poderá ficar em situação de desconforto. Por isso, a recomendação é: fique em casa”, disse Cardeman.
Quem resistir às restrições poderá ser multado e os estabelecimentos podem ser fechados, segundo representantes da prefeitura.