Diana Pires
A menina de 12 anos, que foi atropelada por um trem da Supervia na manhã da última quarta-feira, dia 4, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, teve uma piora no seu quadro clínico. O Hospital Geral de Nova Iguaçu informou que a adolescente está em estado gravíssimo e segue monitorada pelas equipes de neurocirurgia e pediatria, na sexta-feira, dia 6. A jovem foi atingida por uma composição quando atravessava a linha férrea nas proximidades da estação Austin (ramal Japeri), por volta das 11h10. O Corpo de Bombeiros foi acionado e a vítima foi socorrida ao Hospital da Posse, onde passou por cirurgia de emergência.
Em nota, a Supervia lamentou o ocorrido e afirmou que a criança atravessou a linha férrea irregularmente, por uma passagem clandestina. Também informou que o trem não consegue parar imediatamente após a frenagem porque “ainda percorre até 400 metros, dependendo da velocidade, e pode colocar os clientes e o maquinista em risco”.
“A concessionária lamenta o ocorrido e ressalta que é extremamente importante que a população respeite as normas de segurança e não caminhe na linha férrea, área destinada exclusivamente para a circulação dos trens. O respeito a essa regra é a melhor forma de evitar acidentes, que colocam em risco a vida de pedestres e podem causar prejuízos à circulação”, disse em nota.
Este é o segundo caso em 2020 de uma criança atropelada por um trem na Baixada Fluminense. No dia 3 de outubro, Otávio Henrique de Almeida, de 6 anos, morreu após ser atingido por uma composição em Duque de Caxias. A criança estava brincando na linha férrea sob os cuidados da madrasta, Tainá Francinete Rodrigues, e não viu a locomotiva se aproximar. De acordo com depoimento da mulher, ela chegou a chamar a atenção do menino por andar sobre o trilho, mas ele “a desobedeceu”.