Diana Pires
Um dos suspeitos presos pela morte do cabo da Polícia Militar Derinaldo Cardoso dos Santos, na sexta-feira (4), em um assalto em Mesquita, na Baixada Fluminense, confessou que atirou no policial. Segundo os investigadores, Jonathan Targino e um comparsa foram encontrados escondidos em um imóvel na Vila Kennedy, na Zona Oeste do Rio, no último domingo (6).
Até esta segunda (7), três suspeitos de envolvimento no caso foram presos. No mesmo dia do crime, Jhonny Silva Quirino da Cruz foi preso como um dos suspeitos. Um homem está foragido.
O corpo do policial foi enterrado sábado (5) no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio.
Derinaldo, de 34 anos, trabalhava no 20º Batalhão e chegou a ser levado para o Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI) em estado gravíssimo e passou por uma cirurgia de emergência. Ele estava internado no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) da unidade e não resistiu aos ferimentos.
O cabo Cardoso, que completaria dez anos na corporação no próximo mês, deixa esposa e dois filhos.
Outra pessoa que estava na loja chegou a ser baleada na coxa, mas foi medicada e recebeu alta. De acordo com a Polícia Militar, os bandidos fugiram e chegaram a roubar um veículo da prefeitura da cidade, levando os ocupantes reféns. Mais tarde, eles foram liberados e o carro abandonado pelos criminosos na Avenida Brasil, na altura de Realengo.
Ainda na noite de sexta, policiais militares receberam a denúncia de que a arma usada no crime estava escondida em uma localidade em Padre Miguel, na Zona Oeste do Rio. No endereço indicado, os agentes encontraram um revólver calibre 38 com numeração raspada e cinco munições.
No sábado (5), o cabo Douglas Constantino Barbosa também foi morto. Ele estava de folga em um bar em Nova Iguaçu quando foi morto por homens encapuzados, que saíram de um carro já atirando contra ele.
Desde o começo do ano, 44 policiais militares foram mortos no Rio de Janeiro.