Projeto de lei prevê que empresas que vacinarem funcionários estão livres de restrições sanitárias  – Povo na Rua
         

Projeto de lei prevê que empresas que vacinarem funcionários estão livres de restrições sanitárias 

Um projeto de lei que prevê que as empresas do Estado do Rio de Janeiro que vacinarem todos os seus funcionários contra a covid-19 estarão dispensadas das restrições sanitárias de funcionamento, ou seja, poderão abrir normalmente mesmo em período de lockdown, deve ser votado nesta terça-feira (06). Os estabelecimentos, no entanto, precisam estar autorizados a adquirir o imunizante e devem permanecer com as medidas de higiene contra o coronavirus. O deputado Noel de Carvalho (PSDB) deu entrada no último dia 24, com requerimento de urgência, na criação desse projeto.
“O projeto prevê apenas restrições de funcionamento, ou seja, as empresas que vacinarem seus funcionários não vão precisar mais fechar quando for decretado o lockdown. No entanto, devem permanecer com as medidas de higiene contra o coronavirus exigindo que seus empregados usem máscaras e álcool em gel e mantenham o distanciamento. Isso vale, principalmente, para os estabelecimentos que lidam diretamente com o público”, explicou Noel de Carvalho.
O projeto de lei prevê ainda que os pequenos e médios estabelecimentos façam um consórcio para a compra das doses ou adquiram as vacinas junto às indústrias ou empresas de grande porte que comprarem o imunizante. Para o deputado, além de acelerar a vacinação dos fluminenses, o projeto também contribui com o desenvolvimento econômico do Estado do Rio de Janeiro.
“A pandemia obrigou empresários a fecharem temporariamente seus negócios e muitos acabaram não conseguindo retomar suas atividades gerando enormes prejuízos para si, para o estado e para o país. Com os empregados vacinados e os estabelecimentos abertos garantimos a manutenção dos empregos e trazemos até esperança aos que estão sem trabalho, já que haverá aquecimento da economia”, disse Noel, ressaltando mais um benefício do projeto.
“Vai evitar gastos por parte do poder público que não precisará comprar uma parte do imunizante uma vez que as vacinas já foram adquiridas pela iniciativa privada”, Noel.