Há 37 dias, quando Rafinha desembarcou no Rio de Janeiro, era mais fácil prever o futuro do lateral-direito do que atualmente. A negociação com o Flamengo travou por causa de um impasse financeiro, e os lados esperam, sem muita margem de ação, que uma solução apareça.
Apesar dos problemas, há a sensação dos dois lados de que não é possível adiar muito mais a questão. O desejo é até o fim da semana colocar um ponto final na história, seja com qual desfecho for.
Rafinha afirmou publicamente que aceitou as condições apresentadas, o que não significou, na prática, um acordo. Dentro do próprio Flamengo há um bola dividida entre o futebol e o comando do clube, inclusive do presidente Rodolfo Landim, sobre a capacidade de incluir mais um grande salário no elenco sem prejudicar o planejamento financeiro.
O orçamento para 2021 precisou ser feito em outubro para ser aprovado e, na época, a sensação era de que a partir de abril uma das principais receitas, a de bilheteria, pudesse voltar. Não vai ser possível, e a previsão de R$ 100 milhões de arrecadação no ano dificilmente vai se concretizar.
Enquanto isso, Rafinha segue no Rio de Janeiro. Na praia, onde tem feito treinos diários, jogado futevôlei e respondido a torcedores que ainda não tem muito o que dizer sobre seu futuro.
O lateral desperta interesse de outros clubes brasileiros, e, embora o Flamengo seja prioridade, deseja o quanto antes decidir onde jogará em 2021 para não perder tempo de pré-temporada.