O chefe do tráfico do Morro da Chacrinha, na Tijuca, preso nesta segunda-feira (15), era investigado por participação em um crime que chocou o Rio em 2014.
Segundo a polícia, ele esteve envolvido em um latrocínio na Gávea, na Zona Sul, que terminou com a morte da empresária Maria Cristina Bittencourt Mascarenhas, a Tintim. Desde então, estava foragido.
Segundo depoimentos, um dos carros utilizados na ação estava registrado no nome da mãe de Wendel. Cinco criminosos teriam participado do crime.
Quatro suspeitos foram condenados pelo crime. Na época, a notícia emocionou amigos e parentes, que foram ao restaurante Guimas, do qual Tintim era proprietária, como uma homenagem.
Segundo as investigações, Wendel transitava por comunidades da área, como apoio de batedores e um motorista de aplicativo, que usava identidade falsa.
No momento da prisão, ele estava circulando por ruas do bairro em um carro com motorista particular, que também foi preso pelo crime de porte de arma de fogo com numeração raspada, associação para o tráfico, e uso de documento falso.
Negão estava sendo monitorado há meses e não ofereceu resistência na hora da prisão.