Funcionários do Hospital Municipal Evandro Freire, na Ilha do Governador, no Rio, dizem que parte do salário do mês está atrasada. Eles denunciam também que na unidade faltam materiais básicos para o atendimento aos pacientes.
Segundo os funcionários, o pagamento deveria ocorrer até o 5º dia útil do mês. Só que desta vez, eles só receberam o equivalente a 27% do salário. E a OS Cejam, responsável pela gestão da unidade, não deu nenhuma previsão para o pagamento do restante.
“Falta seringa, falta atadura, medicamentos básicos. E agora no mês de novembro, no quinto dia útil, que deveria ser depositado nosso salário, foi depositado apenas 27% do valor total do salário, sem previsão de quando será feito o repasse do restante do salário”, disse um funcionário.
Outro funcionário reclama que, sem o salário integral, tem dificuldades para pagar contas e fazer compras de mercado.
“A nossa preocupação é que esses 27% não cobrem as dívidas que a gente tem. Muitos nem compram fizeram no mês. Não deu nem para fazer compras nem pagar todas as despesas que têm em casa”, disse.
A Secretaria Municipal de Saúde disse que repassou integralmente o recurso para pagamento da folha salarial da unidade. E, diante da gravidade do fato, abriu um inquérito para saber por que a Cejam não repassou o pagamento para os funcionários.
A SMS informou ainda que vai cobrar também da organização social o abastecimento dos insumos na unidade.
19/11/2020