30 alunos da unidade estadual do bairro Nova Cidade visitaram, na terça-feira (29), o Consulado, em Botafogo, na Zona Sul do Rio
Um passeio pela cultura argentina sem sair do Brasil. Foi assim que 30 alunos do Colégio Estadual João Cardoso–Intercultural Brasil-Argentina, do bairro Nova Cidade, em Nilópolis, se sentiram durante uma visita ao Consulado da Argentina, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro, nesta terça-feira (24). Através de várias atividades programadas, os estudantes puderam conhecer um pouco mais sobre o país vizinho, seus costumes, sua arte e sua língua. A iniciativa faz parte de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc-RJ), por meio da Superintendência de Projetos Estratégicos, e o consulado.
O cônsul-geral, Maximiliano Alaniz, encarregado do setor cultural, deu boas-vindas aos estudantes da Baixada Fluminense no auditório. Em seguida, foi exibido um vídeo sobre as regiões turísticas da Argentina. Para Alaniz, o programa de visitação é uma oportunidade de levar conhecimento e despertar ainda mais interesse dos jovens brasileiros pelo país.
“Todos os anos, tentamos organizar atividades para transmitir um pouco da cultura, da língua, da culinária e da história argentina aos alunos dos colégios que participam do programa. E procuramos fazer isso de um jeito divertido, com atividades lúdicas”, contou o cônsul, destacando que sempre há muita curiosidade sobre aspectos comuns das duas culturas, como o futebol.
Durante a visita, os estudantes viram uma mostra de arte no salão de exposição, se divertiram com uma atividade musical sobre ritmos argentinos e participaram de um bate-papo com a escritora adolescente Maya Cristy, autora do livro ‘Maya na Cidade das Maravilhas, Novos Rumos’, em que traça um paralelo da sua vida com a história de ‘Alice no País das Maravilhas’. No final houve exibição de um filme argentino.
João Pedro de Oliveira, de 18 anos, da 2ª série do Ensino Médio, destacou que a experiência proporcionou um aprendizado na prática sobre a cultura argentina. Já aluna Ivy Angeli da Silva, de 16, da mesma série, enfatizou que a visita fez com que o grupo abrisse os olhos e pensasse um pouco mais além da realidade em que vive na Baixada.
“Conhecer um pouco dos quadros, da cultura, faz a gente entender, ir muito além da gramática ensinada na escola. Então, ver essas coisas, saber um pouco mais daquilo que está sendo mostrado na exposição, nos vídeos, isso é muito interessante pra gente. Abre nossas mentes para novas coisas”, afirmou Ivy.