Polícia investiga caso de mulher encontrada morta na Zona Oeste – Povo na Rua
         

Polícia investiga caso de mulher encontrada morta na Zona Oeste

Uma mulher identificada como Rhayra Cristine de Lima Cochiarale, de 27 anos, foi encontrada sem vida no sábado (21), na comunidade da Carobinha, em Campo Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro. A Polícia Militar informou que agentes do 40ºBPM (Campo Grande) foram acionados para ocorrência de encontro de cadáver e localizaram o corpo. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga as circunstâncias da morte.

De acordo com testemunhas, Rhayra estaria subindo na garupa de uma moto vermelha na última vez em que foi vista, no dia 14 de setembro, ou seja, uma semana antes de ser encontrada. Henrique Carlos, ex-marido dela, contou ao DIA que o pai da jovem, responsável por reconhecer o corpo, afirmou que a vítima estava no banheiro de uma kitnet e apresentava marcas de facadas no rosto. A reportagem não conseguiu confirmar tais informações com a Polícia Civil.

Henrique, que tinha um relacionamento de idas e vindas com Rhayra, afirma que eles estavam separados nos últimos dias e não tem conhecimento sobre um suposto relacionamento atual dela:

“Nós dois não nos considerávamos solteiros, mesmo estando separados. Mas tínhamos a liberdade de ficar com quem quiséssemos. Mas eu não estava sabendo se ela estava com alguém”.

Sobre a kitnet onde o corpo foi encontrado, ele diz não conhecer o proprietário, mas ressalta que soube por amigas de Rhayra que a moto vermelha do homem que esteve com a jovem no dia do desaparecimento já foi vista na calçada do imóvel em outras oportunidades – o veículo, no entanto, não foi mais deixado no local após o desaparecimento da vítima. Ele salienta ainda que o indivíduo não é conhecido da vizinhança.

O velório e o sepultamento de Rhayra aconteceram nesse domingo (22). Ela deixa duas filhas, frutos de sua união com Henrique. Ele, que tem uma relação conflituosa com a família dela, pretende reivindicar a guarda das crianças: “Quero ficar com elas. Tenho casa própria e quero meus direitos como pai”.