O Vasco da Gama vai até o Mineirão enfrentar o líder Atlético Mineiro no domingo, às 20h30. Uma vitória deixará o time a apenas 3 pontos da liderança e embolará ainda mais a disputa. O gigante da colina tem 18 pontos em onze jogos e tenta voltar a vencer depois de uma derrota e um empate nos últimos dois jogos. Já o galo do argentino Jorge Sampaoli engatou uma sequência de três vitórias que o deixou na liderança com 24 pontos em onze jogos.
Recuperado de Covid-19, Ramon Menezes voltou ao banco do Vasco no último domingo, contra o Bragantino. Durante o período, ele ficou dois jogos fora e viu o time ser eliminado pelo Botafogo na Copa do Brasil. Na quinta-feira, em entrevista na Vasco TV, o treinador revelou que o mais difícil foi se afastar da rotina de trabalho.
“A minha rotina é muito forte de trabalho, sempre chego muito cedo no clube, trabalho praticamente 24 horas por dia, respiro Vasco da Gama. Foi isso o que eu mais senti. Vivemos uma situação atípica, todos nós profissionais corremos riscos. Testei positivo, mas graças a Deus não tive sintomas. Fiquei muito chateado com a notícia, tive essa preocupação com a saúde, com a família, mas fui bem representado nesse período pelo Thiago (Kosloski), Junior (Lopes) e Léo (Cupertino)”, disse Ramon.
Há quatro jogos sem vencer – dois pelo Brasileiro e dois pela Copa do Brasil -, Ramon teve uma semana cheia para treinar, mas terá pela frente um desafio complicado no domingo, diante do líder Atlético-MG, em Belo Horizonte.
“O Brasileiro é muito difícil, dentro ou fora de casa, sempre é uma dificuldade grande. São grandes adversários que teremos pela frente. A começar pelo líder do Brasileiro, o Atlético-MG, que teremos pela frente no domingo. Temos que respeitar, mas somos Vasco da Gama. E pode ter certeza que os adversários começaram a nos respeitar. Mas são jogos decisivos, todos com cargas de final. Temos muitos atletas jovens, a pressão sempre existe, a dificuldade também, mas estamos indo muito bem.”