Os agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco) cumpriram as diligências na casa do policial, que fica no Recreio dos Bandeirantes, e na cela do traficante, no presídio Bangu 3, ambos na Zona Oeste do Rio.
O delegado João Valentim, titular da especializada, explicou ao RJTV, da TV Globo, que o agente era responsável por uma empresa fantasma que lavava o dinheiro utilizado na compra das cargas de cocaína. Ele era conectado com um empresário paulista, o terceiro alvo da ação, que, por sua vez, mantinha contato direto com o My Thor.
“Assim, identificamos que há uma dinâmica com objetivo de trazer as drogas, em especial a cocaína, para abastecer os traficantes do Comando Vermelho. Não se combate organizações criminosas sem combater agentes públicos que estão infiltrados nela”, reforça Valetim.
A corporação ainda informou que a ação conta com o apoio da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) e da Corregedoria-Geral de Polícia Civil (Cgpol), além da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil paulista.