“SONHAR NÃO CUSTA NADA”. SAMBA FAZ MOCIDADE CRIAR EXPECTATIVAS DE SUBIR O PÓDIO COM FEBRE DO CAJU, “VIRALIZOU” – Povo na Rua
         

“SONHAR NÃO CUSTA NADA”. SAMBA FAZ MOCIDADE CRIAR EXPECTATIVAS DE SUBIR O PÓDIO COM FEBRE DO CAJU, “VIRALIZOU”

Por: Cristiano Costa Amendoim – Jornalista MTB 0042693 | RJ

“6 vezes CAMPEÃO DO CARNAVAL CARIOCA, escola está sonhando com mais um título

“Pede Caju que já deu bom né galerinha? Criticado pela falta de informações sobre a fruta original brasileira que virou febre na europa, um dos produtos que foi roubado das terras brasileiras para refrescar e tropicalizar os Holandeses, Franceses e Portugueses em outrora, segue arrepiando pelo sabor, textura e cremosidade deste pecado capital.

Hoje o maior Cajueiro do país, que fica em Juazeiro, embarcou na Marquês de Sapucaí e agitou as arquibancadas, fez o público cantar, evoluir e trouxe de novo um gostinho perdido que a escola de Padre Miguel sentiu no último carnaval de 2023.”Pede Caju que dá, Pede Caju que Dou”, assinado pela carnavalesco Marcus Ferreira, que pelo segundo ano consecutivo faz as honras de contribuir com seu brilhantismo artístico, que acredita veementemente na vitória, e se ela não chegar, de certo vai avançar e chegar pertinho do pódio, pela desenvoltura, desenvolvimento e saborosidade expostas nos figurinos e alegorias que estão prestes e deixar o público no desfile oficial, com água na boca e coração quentinho.Confira a entrevista exclusiva sobre a explanação do enredo: A escola desceu com toda comunidade da Vila Vintém, arrastou seu povo para um delírio carnavalesco, motivados pela voz de Zé Paulo Sierra, que estreia na Estrela Guia, um samba que aclive sobre os hinos que brinda com as arquibancadas, levando o público ao apogeu de suas características, que já mostra que será um dos sambas mais aguardados em 2024.A bateria “Não Existe Mais Quente”, que tem nova rainha, Fabíola Andrade, comandada pelo Mestre Dudu Oliveira, filho de mestre Koé, (Saudoso), foi preciso mais uma vez na licenciatura rítmica, obedecendo os batimentos rítmicos até o final do ensaio sem oscilar no retorno das convenções, (paradinhas). A bateria atacou de paradona, fortalecendo o refrão, “Meu Caju meu Cajueiro, pede um cheiro que eu dou, do puro suco do fruto do meu amor, é sensual, esse febril, a Mocidade é a cara do Brasil”, que tem como compositores, Diego Nicolau, Paulinho Mocidade, Marcelo Adnet, Richard Valença, Orlando Ambrosio, Gigi da Estiva, Lico Monteiro e Cabeça do Ajax.A Comissão de frente de Paulo Pinna trouxe a simplicidade dos passos na coreografia, porém dentro do esperado, notório que a dança e a apresentação não condiz com o que eles apresentaram no dia oficial.

Aguardem!!!O primeiro casal de mestre sala e porta bandeira, Diogo Jesus e Bruna Santos, ousaram do dinamismo na dança, com passos rápidos e precisos, embalados  pela leveza do samba, que disponibiliza acessos que fazem da dança, no individual ou em par, uma parte de excelência que permite fácil leitura, e podem gabaritar devido esse conjunto, não só o casal como a permissão de todo seguimento desembaraçar um desfile que pode ser tecnicamente perfeito, no contexto geral. A escola é presidida por Flávio da Silva e será a primeira escola a desfilar na segunda – feira de carnaval, no dia 12 de fevereiro, pelo grupo especial da Liesa – Rio Carnaval.