Homem faz namorada refém por 4 horas em lanchonete na Tijuca – Povo na Rua
         

Homem faz namorada refém por 4 horas em lanchonete na Tijuca

Homem faz namorada refem

Foi libertada às 15h55 da última sexta-feira (4) uma mulher que era feita refém pelo namorado, desde as 12h, em uma lanchonete na Rua General Roca, na Tijuca, Zona Norte do Rio. Segundo a polícia, o homem estava com a mulher na lanchonete Ricco’s quando começaram uma uma discussão. Ele pegou uma faca e fez a mulher refém.

O Batalhão de Operações Especiais (Bope) foi acionado e deu início às negociações, que duraram quase quatro horas.
Agentes do Tijuca Presente — programa de segurança do governo em que policiais militares fizeram o patrulhamento a pé, em motos ou carros pelo bairro — interditaram a rua nos dois sentidos.

Segundo a major Marliza Neves, da comunicação da Polícia Militar, a mulher tinha um ferimento pequeno no pescoço, mas está bem. Ainda segundo a polícia, o homem falava coisas sem nexo e mantinha a faca no pescoço da vítima. “Ele tem passagem pela polícia e está muito alterado”, afirmou a porta-voz da Polícia Militar.

Neves disse que o autor do sequestro foi preso por lesão corporal no dia 28 de agosto e cumpre pena no regime semiaberto. Há dois dias, no entanto, não voltou para a prisão, em Benfica, na Zona Norte. “Eles não são daqui, são de Valença, e eles vieram se encontrar para justamente ela tentar convencê-lo a voltar porque ele não estaria voltando para cumprir a medida dele”, explicou a porta-voz da PM.

Segundo a Secretaria de Estado de Vitimados, familiares da vítima contaram que não sabem o que o homem e a mulher fazem na Tijuca, já que eles são de Valença, no interior do estado. Ainda de acordo com familiares, o suspeito e a vítima tiveram um relacionamento e teriam reatado recentemente. Foi informado também que o homem teria problemas com álcool e já tem uma passagem na polícia, pela lei Maria da Penha.  “É um caso de violência doméstica. É um relacionamento de marido e mulher. Ele teria sido preso há oito dias atrás”, explicou a major.