Favela como nome próprio, como adjetivo, como protagonista, como sinônimo e como identidade. Esse é o resumo do espetáculo “Meu nome é Favela” realizado pelo Ballet Manguinhos, que será apresentado no palco do Teatro Riachuelo Rio, no dia 2 de novembro, em duas sessões – às 15h – gratuita para escolas e projetos sociais e às 19h – com vendas no site Sympla.
A apresentação marca os dez anos da instituição, que leva com orgulho o nome do local onde nasceu e cresceu. Segundo Daiana Ferreira, fundadora falecida por sintomas da COVID-19 em janeiro de 2021, ao escolher o nome Ballet Manguinhos: “levamos ao mundo não só nossas dores, mas nossas alegrias e arte” e, assim, é a rotina todos os dias na sede.
Dos becos às lajes, da roda de samba ao baile funk, da pipa no céu à bola de gude no chão, tudo o que faz da favela potência é o que será levado ao palco. Esses espaços são referência de resistência e empoderamento. Representam mais de 11 milhões de favelados no Brasil. Um número invisível para alguns, mas que grita por voz diariamente. O propósito do Ballet Manguinhos esse ano é gritar em conjunto, dar voz ao favelado por meio da dança e da arte.
Ao trazer mais de 170 bailarinos ao palco é necessário juntar essa identificação com o que os alunos vivem todos os dias, além de uma forma de representatividade na arte que a favela produz. É mostrar o coração da comunidade, e, ao final, deixar o recado “Meu nome é Favela”, com muito orgulho.
Curiosidades sobre o espetáculo:
Teatro Riachuelo Rio
Rua do Passeio 38 – Centro
Tel: (21) 99566-7469
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