Depois do sucesso da versão virtual assistida por mais de 15.000 pessoas, Música no Museu prossegue, nos dias 16, 23, 27 e 31, de forma presencial, com o evento “Sons do Brasil”. A programação está cantando e “contando” a diversidade musical brasileira das cinco regiões do país. As apresentações estão visitando os ritmos, coreografias e canto desde o período da escravidão e que vão gradualmente se transformando em ritmos, coreografias e cantos autônomos. Inicialmente cultivados pela população mestiça e, num segundo momento, dentro dos teatros e das “casas dos brancos”, já sob a forma de canções ou danças como a fofa, o lundu e o fado. O evento está abordando também os autos de coroação dos reis do Congo, que deram origem ao maracatu pernambucano, ao afoxé baiano e aos cantos de trabalho dos escravos no campo e nas cidades. Os sons dos negros no Brasil iluminam uma série de fatos culturais, que estão na base da “música popular brasileira”.
O projeto, que é patrocinado pelo BTG-Pactual, pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, pela Secretaria Municipal de Cultura, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS, é fruto de um trabalho de pesquisa do musicólogo Newton Nazareth. A ênfase do projeto é na música das regiões brasileiras, edição incluindo Libras que foi e continua sendo exibida pelos canais do Música no Museu e complementada com a versão presencial que também será transmitida on-line.