Essa semana começou com o Flamengo eliminando o Fluminense nas quartas de final da Copa do Brasil sub-20 e passou pela surpreendente vitória do tricolor por 2 a 1 sobre o rubro-negro no Campeonato Brasileiro na quarta-feira. Agora, os dois clubes têm mais um confronto para fechar a semana. Hoje às 19h, no Ginásio Hélio Maurício, na sede rubro-negra, na Gávea, na Zona Sul da capital, SESC Flamengo e Fluminense se enfrentam pela Superliga Feminina de Vôlei em um duelo que deve ser divisor de águas para as equipes. A partida faz parte da 5ª rodada e acabou adiada pelo surto de Covid-19 que o Flamengo enfrentou.

Em quinto lugar no campeonato, com 21 pontos em 10 jogos, sendo sete vitórias e três derrotas, o Flamengo de Bernardinho quer reencontrar o caminho das vitórias para entrar no grupo das quatro primeiras equipes, que se classificam diretamente para as quartas de final da competição.

O Flamengo vem de derrota na última segunda-feira dentro de casa em um jogo eletrizante contra o Sesi-Bauru, que durou quase três horas e só terminou no tie-break. As parciais do jogo foram 25/17, 22/25, 31/33, 26/24 e 13/15. Naquele jogo o time do Flamengo não contou com três ponteiras: Gabiru e Ariele, com Covid-19 e Drussyla.

Já as meninas do Fluminense, que estão em décimo lugar na competição com seis pontos em nove jogos, sendo duas vitórias e sete derrotas, precisam aproveitar os jogos atrasados para tentar ficar pelo menos na zona de classificação para as oitavas de final, ou seja, de 5º ao 8º lugar.

O tricolor das Laranjeiras também vem de derrota e logo contra um adversário posicionado exatamente no grupo almejado pela equipe. Na terça-feira, as meninas do Flu foram até Curitiba e em um jogo com paralisação de duas horas por conta de goteira na quadra acabaram derrotadas por 3 sets a 1, com parciais de 25/23, 22/25, 25/19 e 26/24.

 

Depressão

Ausente do último jogo do Flamengo, a ponteira Drussyla, de 24 anos, foi assunto nas redes sociais com boatos que falavam em uma possível saída do clube ou que ela teria sido até demitida. O fato é que a jogadora, uma das maiores revelações do vôlei brasileiro nos últimos anos não conseguiu se firmar nesta temporada. E, enfim, a jogadora falou. Ela postou um vídeo nas redes sociais falando sobre tratamento contra depressão e garantiu que não vai parar de jogar.

“Tem um ano que eu faço tratamento para depressão e ansiedade. E eu estou vivendo tão bem. Tomo os meus remédios, aprendo a lidar com as minhas impulsividades. Já passei por tanta coisa que eu gostaria de compartilhar, mas são assuntos delicados, precisaria de uma estrutura maior, para me conhecerem melhor, para saber dessa parte da minha vida a ajudar muita gente a não desistir dos seus sonhos e dos seus propósitos. Eu não gosto desse disse-me-disse, dizendo que “Drussyla não se posiciona”, ninguém sabe da minha vida. Pessoas que se preocupam e pessoas que só querem saber da fofoca. Isso vai ser para a minha vida.”