Como se já não bastasse o caos financeiro que o Vasco está inserido, o destino de um dos clubes mais tradicionais do mundo será decidido em 7 de novembro, em um pleito eleitoral que tem um dos seus principais protagonistas – o atual mandatário Alexandre Campello – apelando para a justiça para tentar cancelar a decisão interna do clube, que o deixou inelegível.
No último dia 18, a Junta de Recursos do clube tornou o atual mandatário Alexandre Campello, candidato à reeleição, inelegível. A decisão impede o atual presidente de concorrer no pleito de 7 de novembro. E no mais recente capítulo da triste história atual do gigante da colina, um pouco atenuada pelos bons resultados em campo, Alexandre Campello recorreu à Justiça para tentar derrubar a decisão. O presidente atual levou a questão para fora dos muros de São Januário e entrou com uma ação na Justiça Comum, distribuída para a 15ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Campello contesta os motivos que fizeram com que sua candidatura para o pleito de novembro fosse impugnada.
O pedido feito perante a Junta de Recursos do clube é de Elói Ferreira de Araújo, primeiro vice-presidente do Vasco da Gama. Por 3 votos a 2, a Junta entendeu que o presidente não poderia ser candidato por ter as contas de 2018 reprovadas.
No documento apresentado por Elói, ele afirma que Campello era um eleitor inadimplente, com atrasos nas mensalidades referentes ao mês de dezembro de 2019 e no 13º do mesmo ano. Como elegível, a reprovação de suas contas referentes ao exercício de 2018, segundo a fundamentação do recurso, seria suficiente para tirá-lo do pleito de novembro próximo. Elói Ferreira citou descumprimento do artigo 33 do estatuto e da lei 13.155/2015 (Profut).